quarta-feira, 1 de junho de 2011

Jeito de Mato- Paula Fernandes


De onde é que vem esses olhos tão tristes?
Vem da campina onde o sol se deita.
Do regalo de terra que teu dorso ajeita. E dorme serena, no sereno e sonha.

(imagino  nos dois olhando no fundo dos nosso olhos, em um  pôr de sol em campina , acompanhado com, a brisa do entardecer que vai chegando de vagar...Em nossos olhos nosso historia vai passando)

De onde é que salta essa voz tão risonha?
Da chuva que teima, mas o céu rejeita. Do mato, do medo, da perda tristonha. Mas, que o sol resgata, arde e deleita.

(Nos dois sorrindo das nossas brigas, dos nossos momentos, sem medo da perda, a luz do entardecer.)

Há uma estrada de pedra que passa na fazenda.
É teu destino, é tua senda. Onde nascem tuas canções.
As tempestades do tempo que marcam tua história, Fogo que queima na memória, E acende os corações.


( imagino a fazendo e essa estrada de pedra, e o medo que o que tenho do destino de te levar embora, mesmo sabendo que o tempo marca a nossa história e que habita nossos corações)

Sim, dos teus pés na terra nascem flores. A tua voz macia aplaca as dores
E espalha cores vivas pelo ar. Sim, dos teus olhos saem cachoeiras.
Sete lagoas, mel e brincadeiras, Espumas, ondas, águas do teu mar.

(quando piso nas terras e lembro da sua voz macia dizendo os planos do nossos futuros, e o som da cachoeira acalmando nossos corações)