O Inesperado
-NãoooooooooooooO. Acordei gritando, estava sonhando com o homem que me atacou na rua, ontem.
-Nathály minha filha, o que esta acontecendo- disse mamãe.
- Estava tendo pesadelo mamãe nada de mais. São que horas agora?
- São 10h00min. Passou da hora de levantar.
- Obrigado, meu deus tenho que terminar o trabalho de português.
- Não terminou ontem? Indagou mamãe.
- Não falta fazer os slides e cartaz, ontem separamos os assuntos.
- Hm, então levanta agora, vai arrumar essa cama e me ajudar, depois você vai fazer esse trabalho.
- Já estou levantando mamãe. Separamos os assuntos, essa foi ótima, nem isso nós fizemos, estava tão nervosa com o ocorrido, que nem dei atenção. Para o trabalho. Vou ligar para John, assim que terminar de fazer o serviço e almoçar.
- Nathály, já arrumou esse quarto seu?
- Sim, mãe. Sempre tenho que arrumar as coisas Newman nem me ajuda, sempre arruma empecilho. E claro mãe e papai o protege porque é o filho homem da casa, e eu, nesse mundo machista, sofro com essa indiferença. Dentro da minha casa, fulano pode porque é homem você não pode porque é mulher. Acho que todos têm os mesmos direito, exceto a sexualidade, que cada um escolhe o seu. Bom! Já almocei, lavei a louça agora vou ligar para John.
- John? É você?- perguntei
- Não, John esta no quarto, e o celular na sala. Irei chamá-lo para atender. Quem gostaria de falar com John?
- É a Nathály senhor Jackson
- Nathály é você, nem reconheci a voz, como você ta?
- Muito bem senhor Jackson.
- Já disse para a senhora que não precisa de me chamar de senhor, me sinto muito velho, quando me chamam assim. Quando o pai de John me chamou de senhora, sentir - me constrangida, não pela força de expressão “senhora” mais sim pelo tom serio utilizado por ele.
- Desculpa, não estava querendo chamar o senhor de velho, me desculpe.
- Ta desculpada. John está aqui do meu lado ansioso para falar com você.
Quando o senhor Jackson disse “ansioso” ouvir John dizendo “Para pai.”
- Ei Nathály, não liga para o que meu pai fala não.
- Oi, John relaxa, não levo tudo a serio não.
- Você vai vim fazer o trabalho? Papai, mamãe e minha irmã vão para lagoa nova.
- Eu ia, vejo que vou atrapalhar seu programa de família, é melhor deixar para amanhã, a professora não precisa saber que faremos o trabalho no domingo.
- Risos, é verdade. Mas eu não vou para lagoa, não. Eu iria para casa de um amigo que arrumei aqui em Linhares. Mas vamos fazer esse trabalho logo é melhor fazer hoje, pois nada feitos as pressas sai perfeito não é esse o ditado dos professores.
- Verdade, que horas você quer que eu apareça, ai para fazer o trabalho? Ou você irar vim para minha casa?
- Acho melhor fazer aqui, porque só falta fazer algumas coisa e montar, se eu for para ir terei que levar o PC, pois estou sem pen drive, já comprei os cartazes. Papai falou que vai buscar você.
- Não é necessário eu irei de ônibus.
- Lógico que precisa, lembra o que aconteceu ontem? É perigoso Nathály.
- Você tem razão, mas eu não gosto de incomodar ninguém.
- Papai já esta indo.
- Já? Eu nem me arrumei.
- Pode se arrumar rapidinho que ele está indo. Pois assim que ele chegar com você ele ira para lagoa.
- Eu vou atrapalhar o programa de vocês
- Não está atrapalhando, sabe papai gostou muito de você.
- Serio?
- Serio! hoje você vai conhecer mamãe a doutora, vive mais em vitoria do que Linhares, hoje você vai vê-la.
- Nossa. Fiquei sem palavras quando ele disse “doutora.” – John terei que desligar seu pai chegou.
- Papai já chegou? Tão rápido, risos.
- Sim chegou. Depois conversamos mais.
Dirigir-me em direção ao carro, e mamãe gritou.
- Filha, você vai aonde?
- Eu vou fazer o trabalho. O pai da minha amiga veio me buscar é com ela que estou fazendo trabalho.
- Porque não foi de ônibus, Ele se ofereceu para me levar.
Tive que mentir dizendo que eu ia fazer o trabalho na casa de uma amiga, mais que amiga? Nenhuma, mas ela não admite que faça trabalhos com sexo oposto, parece que vou namorar todos. Fora os parentes (primos, primas, tios e tias) que ficam inventando coisas, dizendo varias barbaridades da qual nem provei.
- Oi Nathály.
- Ei, Jackson.
- Que milagre não me chamou de senhor?
- Risos, você me pediu tanto que, agora estou aprendendo.
- John não parou de falar sobre você desde ontem. Ou melhor, desde quando vocês se conhecerão.
- Sua mãe e seu pai trabalham em que?
- Mamãe é professora, Papai trabalha no sitio dele.
- é bolsista? Desculpe-me a pergunta.
- Sim! Eu e meu irmão conseguimos bolsa integral, não por questão de salário. Mas a prova que fizemos e o incrível que erramos duas questões, e mesmo assim cedeu a bolsa.
- Então você é muito inteligente. Darwin é um ótimo colégio.
- Inteligente, nem tanto. Riso, mas graças a deus conseguimos a bolsa.
- Realmente admiro você.
- Obrigado, John disse que sua esposa é doutora?
- Milena? É sim uma excelente doutora, ela é clinica geral, mas dificilmente esta fica em casa, pois trabalha em escala. No hospital particular de vitoria, esta tentando transferência para o Unimed de Linhares.
- Ela vai conseguir, vocês mudaram recentemente deve está sendo difícil para ela ficar longe dos filhos.
- Está sim. Chegamos, e como eu imaginava John estava nos esperando.
Não estava entendendo o que estava acontecendo com John na qual fizera ele me esperar chegar a sua casa. Como o pai dele insinua provavelmente deve ter gostado muito de mim, como amiga.
- Nathály.
- John.
- Vem vou te apresentar a minha mãe. – Mãe, mãe Nathály chegou venha ver ela.
Quando eu olhei para o meu lado esquerdo, e vi a senhora Milena vindo a minha direção, ela era diferentes de todas as mulheres que tinha visto. Alem disso medica, tinha um corpo vamos assim dizer pêra, cabelos longos ondulado, loiros naturais, olhos azuis iguais a um diamante de tão perfeito me deu até certa inveja pela cor dos olhos.
- Ei menina famosa.
- Desculpe senhora, mas menina famosa?
- Sim, meu filho e esposo não param de falar de você Nathály não é?
- Sim. Prazer em te conhecer Milena.
- O prazer é todo meu. Você já conhece a irmã de John?
- Não senhora.
- Me chama de você, Milena menos de senhora.
- Ok, Milena.
- Gabriela minha filha, venha conhecer a famosa Nathály.
Ao olhar para escadaria, ela começou a descer, chamando pela mãe, realmente ela era linda, dos olhos azuis iguais a mãe os cachinhos dourados, parecendo uma bonequinha de tão linda.
- Bom meninos, disse a mãe de John- Estamos de saída, Carmem ficará em casa, juízo e assim que terminarem o trabalho, nos liguem para podermos levar Nathály para casa.
- Não precisa Milena, irei de ônibus só John me acompanhar até o ponto.
- Nem pensar. Fique aqui com ele e nos esperem voltar. Afinal vocês não estão sozinhos Carmem está com vocês.
- Mas.
- Não tem mais e nem menos. Eu, Jackson, John e Gabriela. Iremos levá-la em casa seria um prazer ter você para jantar aqui.
- Ok, vou aceitar o convite de me levarem até minha residência. O Jantar ficar para outro dia. Pode ser assim?
- Claro. Agora estamos indo. Beijos John. Nathály não vai fugir.
- Pode deixar que não senhora Milena.
- Ok. Estamos indos filhos juízo como Milena disse. Comentou Jackson.
Após os pais de John se dirigiram ao carro eu sentir, que meu coração estava batendo de um ritmo diferente a qual nunca tinha sentido antes a não ser por Angel mas, claro que não posso gostar de John não posso, o padrão de vida de ambos é completamente diferente o pais dele são adoráveis, mas mesmo assim não eu não posso.
- Nathály,Nathály? Uma voz cantarolava meu nome. Repetindo varias vezes. –Nathály, Nathály.
- Ta me chamando? indaguei
- Estou! De repente você estava tão voada, o que está acontecendo com você?
- Nada só fui em martes da umas voltinhas mas já estou de volta.
- Risos, você é tão engraçada.
- Fico feliz que você acha isso. Penso que muitas vezes ninguém olha apara mim, só por causa das minhas gorduras, meu jeito de ser.
- Claro que não é sempre assim algumas pessoas julgam pelas aparências mas eu sempre prefiro conhecer as pessoas a vidas delas.
- Mas John você me conhece tão pouco.
- Te conheço suficiente para te definir como engraçada, linda mas com um pequeno problema que atrapalha muito, o tal do pessimista, é tímida o que deixa insegura, você é diferente Nathály.
- Mas ainda não compreendo como você me conhece tão bem e eu te conheço tão pouco.
- Só tempo faz as pessoas entenderem como descobrimos as qualidades das pessoas que marcam a nossa vida.
- Nossa.
- O que?
- Nunca, alguém me disse uma coisa tão bela como o que você acabou de dizer.
- Então Nathály Ribeiro, descobrimos as qualidades das pessoas que marcam a nossa vida. E dão sentido a nossa vida.
- Não entendo. John o dever nos espera.
O que ele quis dizer com aquela frase? Ele está gostando de mim? Foi isso? Ou se referiu a ditado popular quem ver cara não ver coração? Eu juro se eu não gostasse de Angel eu iria derreter de amores por John. Realmente não sei explicar o que está acontecendo comigo, meu coração está batendo, mas acelerado, de forma a qual uma orquestra sinfônica não tocaria de maneira tão perfeita. Mas qual motivo não compreendo, de acordo com meu cálculos matemático 4+4= 8 e 2+2=2, na realidade, nunca me identifiquei com a matemática, odeio ela se fosse por mim ela não existiria, mas ela está em tudo ao meu redor até no amor para variar.
- Nathály, vamos confeccionar os slides, para abertura, e o cartaz para o final. Sugeriu John. Reparei que sua expressão mudara depois que do que ele tinha me falado.
- Bom, vamos elaborar os slides para abertura, e deixar o cartaz como um resumo de tudo. Opinei. - mas não tenho culpa eu não gosto dele, e sim de Angel. Eu ainda ficarei com ele, tenho certeza que um dia ele vai ver a pessoa especial que sou.
- É, vamos fazer assim. Ontem pesquisei todos os assuntos, hoje é só organizar, imprimir o que vamos colocar no cartaz.
- Concordo contigo.
- pronomes, são fáceis, exemplos de orações subordinadas também, que vai atrapalhar, é a redação na qual não me dou bem.
- É concordo como você, mas, eu gosto da redação, mas minha matéria predileta sempre foi biologia, adoro ler artigos com assuntos do meio ambiente, é uma matéria muito gostosa de estudar.
- Ano que vem eu vou para o Canadá. Cursarei meu ensino médio, provavelmente cursarei uma faculdade nos estados unidos ainda não escolhi a faculdade.
- Nossa isso é muito interessante John, queria ter essa oportunidade.
- Você pode basta querer.
- Basta eu trabalhar. Juntar meu dinheiro. E ir.
- É isso ai. Disse John, ao ouvir essas palavras, fiz outros cálculos matemáticos na qual achei as resposta que, estava procurando, John estava me ofertando uma viagem? É isso que entendi? Na realidade foi o que entendi. A não me importa eu não vou ficar pensando nessas possibilidades, na qual é quase impossível, não é impossível e sim, é complicado para uma pessoa do meu padrão de vida.
- John me deixa confeccionar o cartaz?
- Claro que sim Nathály, enquanto isso eu faço os slides.
- Você poderia imprimir, um exemplo de cada assunto. Fazendo o favor.
- Irei imprimir.
- Ei meninos vim lhes trazer um lanchinho. Disse Carmem, quando paramos para o lanche notei que o humor de John estava abalado depois das nossas conversas. Sugerir uma brincadeira.
- John vamos brincar de alguma coisa?
- Que coisa Nathály?
- Verdade, conseqüência ou situação, ou elaboremos diversas perguntas. E cada um sorteia perguntas, soltar pipa, vídeo game, qualquer coisa menos fazer esse trabalho.
- Gostei dessa verdade, conseqüência ou situação como é essa brincadeira? Disse John com um ar de curioso.
- Bom coloquemos por exemplos uma seta de duas pontas, igual a um ponteiro de uma bússola, podemos usar um chinelo uma garrafa e assim distinguir qual é a ponta que fará a pergunta e a outra a resposta, vice versa.
- Não tem pontuação? Como são as conseqüências.
- Não tem pontuação, bom vou explicar em um tudo, quando você é para perguntar a pessoa, dirá a seguinte pergunta.
“Verdade, conseqüência ou situação?” no caso você pergunta, a pessoa responde, por exemplo, verdade.
Você fará uma pergunta a ela. Como por exemplo, “Tem namorado, Já namorou quantas pessoas?” e assim por diante é uma pergunta por vez.
Na conseqüência é você que escolhe claro se a pessoa escolher conseqüência. Um exemplo de conseqüência você diz “busque um chiclete mascado debaixo da carteira”claro que não vai pedir para mastigá-lo pois o risco de contaminação de doenças é muito grande.
Na situação você elabora qualquer tipo de situação, como um exemplo. “Esta sua mãe e sua irmã se afogando quem você salvaria primeiro?”
Entendeu?
- Entendi e na verdade quando saberemos se a pessoas vai falar a verdade ou não.
- Bom vamos utilizar o chinelo que é, mas provável um lado é a verdade outro lado é a mentira, o melhor mesmo é na moeda que nenhum lado pesa, mas que os outros ambos são iguais. Na conseqüência se a pessoa não fizer, vou decide o que você pode fazer com ela como por exemplo 3 copos de águas por não responder. Bom é assim que a minha vizinhança brinca, participei uma vez disso foi legal até a parte da conseqüência. Eu nem paguei nem bebi água.
- Vamos usar o chinelo ou a moeda?
- Os dois John porque um vai ser para verdade ou mentira no caso a moeda e o outro para apontar quem faz a pergunta o chinelo.
- Você começa para eu ver como é? Pode ser?
- Pode. Há não vale pedir verdade mais de 3 vezes, e assim por diante.
- ok! Comece
Rodei o chinelo entre nós, quando o chinelo rodava Carmem veio, ao quarto para recolher os pratos e copos do lanche. E o chinelo ia perdendo as força até quando parou para John me fazer à pergunta e eu responder.
- Você pergunta, disse-lhe
- Verdade, conseqüência ou situação
- Situação.
- Se você estivesse em uma ilha deserta com Angel e seu irmão, e você poderia escolher só um para te acompanhar, ao sair dessa ilha quem salvaria?
- Meu irmão. Angel ficaria esperando pelo resgate. Na qual chamaria
- Vamos ver se é verdade.
- Eu não disse?
- Sim! Você disse.
Vamos de novo.
Rodopiamos o chinelo mais uma vez, a qual ambos esperávamos ansioso pela parada do chinelo. Ao perder a força o chinelo parou pra mim fazer as perguntas.
NÃO TERMINEI ... PAREI DE ESCREVER AQUI.....ESTOU PESANDO DE PARAR DE ESCREVER....