quinta-feira, 29 de julho de 2010

CAPITULO 5 O PESADELO



O pesadelo



Hoje na escola John, não conversou comigo, só percebi algumas olhadas que ele dava em minha direção, tenho duvida se vai lembrar o cominado, será que ele realmente está me esperando, aonde combinamos? .
Hoje ele estava, mas enturmado com os meninos da sala, graças a deus, pelo menos as meninas não ficam com inveja de mim. Terminando esse trabalho de português, nem quero saber de ficar muito próxima a ele, claro que vou aceitar o convite dele da academia, pois isso eu preciso; são três meses de graça, da para perder uns quilinhos.
E hoje no intervalo, Angel veio me pedir para jogar umas idéias para ele em mariana, pois ele está querendo paquera - lá de novo. Mas ela está namorando Cleiton, provavelmente não aceitará. O que se diz em relação a mim, nunca tocou no assunto, nenhuma menina chegou até mim para me pergunta se estou a fim de namorar ou paquerar alguém.   
- Ei moça! Moça. Disse uma voz
Olhei para um lado e vi que era o cobrador me chamando, para dizer que o ponto que dava acesso a linha verde era o próximo, claro que eu teria que andar uns 15 mim, para chegar, pois o ponto era perto do supermercado do BNH.
- Próximo ponto é aonde você tem que saltar para chegar a linha verde, lembre-se que terá de andar algumas quadras a pé.
- Sim, eu sei obrigado pela informação.
Soltei em no ponto,  quando estava chegando na rua principal do bairro lagoa do meio, notei que alguém estava me seguindo, dobrei pra esquerda na esquina que estava próxima e corri, e percebi que ele também estava acompanhando meus passos tornei dobrar para direita, e correr quando eu avistei um bar aberto entrei disfarçadamente e pedir uma água e percebi que o homem a qual me seguir, passou direto.
Esperei alguns minutos, continuei indo em direção a linha verde, quando notei estava o homem outra vez atrás de mim, só que mais próximo, apresei os passos, quando ele segurou o meu braço com muita força, e puxou meu corpo contra o dele, comecei a gritar. E não tinha ninguém na rua que me ouvi-se.
- Vem aqui gatinha. Pensa que vai aonde. Disse o homem, até com boa aparência só que com aspecto de safado.
- Para mim casa. ME SOLTA. Eu morro perto daqui ME LARGA AGORA. Exaltei
- Calma gatinha!  Vamos da uma volta juntos. Disse ele me arrastando para uma rua desconhecida.
- Me larga, PAIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII, gritei alto quando avistei um carro vindo na nossa direção.
Ao perceber minha aflição o carro foi diminuindo a velocidade, e se aproximando, mas de nós.  E eu tentando fugir dos braços daquele homem a qual não estava de brincadeira.
- PAIIIIIIIIIIIII, PAIIIIIIIIIIIIIII, SOCORRO.
Quando o carro estava uma esquina a nossa frente, ele me largou e saiu correndo, pelas ruas a fora. O carro aproximou de mim enquanto abaixou o vidro e o rapaz falou:
- Esta tudo bem como você? O senhor disse, com ar de preocupação.  
- Aquele homem, aquele que estava me segurando, estava tentando me agarrar, ele queria me levar embora. E comecei a chorar desesperadamente.
- Entra aqui que te levarei para sua casa. Mas antes vou ligar para policia.
- Obrigado! Senhor, mas meu amigo está me esperando na linha verde para nós fazer trabalho da escola.
- Mas aceita a carona, eu te levo, e espero com você o seu amigo. Assim não corre o risco do doido vim atrás de você novamente. Você viu o rosto dele? Indagou o senhor.
- Não senhor. Preferir não olhar para não ter problemas depois.  Respondi.
- Fez o certo, mas nunca ande sozinha pelas ruas desertas como essa. Mesmo que está claro, com luz do sol os malucos, ou melhor, os “pedofilos” estão à solta.
- É que o trabalho em dupla, eu não tinha ninguém para me acompanhar, esse bairro, não tem fama de violência como muitos bairros de nossa cidade, nunca imaginei que isso poderia acontecer comigo.
- Mas isso pode acontecer com tudo mundo. Tem que tomar cuidado, quando sair de casa para vim em lugares diferentes, a qual não conhece.
- Eu raramente saio do meu bairro.
- É aqui que você vai esperar seu amigo?
- Sim, o senhor pode me informar a hora?
- Clara mocinha. É 14h40min
- 14h40mim? Meu deus John deve ter ido embora. Cansado de esperar ele disse para eu chegar mais cedo. Disse aflita. – Hoje está tudo conspirando contra mim, um maluco tenta me agarrar e chego atrasada justo para fazer trabalho de português que preciso de muita nota.
- Oi mocinha, desculpe interromper a sua linha de pensamento. Como você disse o nome do seu amigo?
- John Mendes, ele morra por aqui só não sei aonde é casa dele nos marcamos para se encontrar nessa sorveteria, aqui na linha verde só que cheguei atrasada. E vou ter que voltar. E o trabalho é para segunda feira.
O senhor sorriu e disse:
- John Mendes é meu filho. Você estuda no DARWIN Linhares,na oitava serie, estou certo.
- Sim, nossa! Que sorte. Desculpe mas nós estamos conversando há e o senhor não disser o seu nome. Qual o nome do senhor?
- Jackson Mendes, mudei recentemente para Linhares vim de vitoria para tentar tirar meus filhos desse mundo violento. Só que não adiantou muito depois do que vi hoje, estamos vivendo numa era que é difícil de criar filhos com segurança. Qual o seu nome mocinha?
- Nathály Ribeiro. Aqui era melhor de se viver. Hoje em dia com o crescimento da cidade, esta crescendo também o índice de violência.
- Verdade! Agora vamos. Pelo que conhece de John deve está fazendo o trabalho todo sozinho.
- Vamos, sem sei como agradecer ao senhor pela ajuda, por ter parado o carro, quando me viu poucas pessoas fazem isso, tem medo de ladrões, marginais, mas o senhor tem um coração bom.
- Não é para qualquer pessoa que eu paro, mas eu percebi que você é uma garota da paz. E que o homem estava realmente tentando fazer algo de mal.  Tenho uma filha mas nova. John falou que tem uma irmã?
- Não senhor.
- Pode me chamar só de Jackson. Eu tenho uma filha linda, tem 6 anos, ela também estuda no Darwin só que a tarde. O nome dela é Gabriela tem os cabelinhos enroladinho, com uns cachos tão bonitinho, loirinho.de olhos verdes. Você precisa ver, meus filhos são tudo para mim.
- Deve ser realmente linda.
- Chegamos, é aqui.
Quando ele disse é aqui e olhei para casa, eu babei, fiquei com os olhos cheios de água, na realidade, ele não morava na lagoa do meio e sim no jardim laguna.  A casa era pintada de rosa, tinha duas divisões, piscina, churrasqueira, aquelas de parede, era a casa dos meus sonhos, janela de vidro, escadaria, a qual deve levar os quartos não sei o certo.  Enquanto eu admirava a casa, Jackson chamava por John. Quando me dei conta John estava no começo da escada dizendo.
- O que foi pai?
- Olha quem está eu troce para nossa casa.
- Quem papai?
- Desce para você ver ela esta na conzinha tomando um copo de água com açúcar.
- Já estou descendo.
Enquanto isso eu estava tentando me manter calma, por que eu sem chorar já sou feia, imagina chorando, tenho que me acalmar, enquanto isso Jackson contava a história para a empregada, o que tinha acontecido comigo, e John ouvindo tudo.  Quando ele me viu disse:
- Nathály é você?
Pensei comigo, não é uma gorda, que vou atacada por um maluco. E respondi:
- Sim, sou eu, nossa seu pai  foi uma pessoa maravilhosa me ajudando.
- Meu deus! Esse mundo está mesmo perdido. Como você ta?
Ele se aproximou e me abraçou, na hora fique, mas nervosa, que já estava meu coração parecia que pular pela boca de tão forte que batia. E eu sentir que o abraço é cheio de carinho. Quando ele me soltou, segurou nas minhas mão e disse:
- Fique calma, agora você está segura, pode deixar que papai vá te levar na sua casa. Quando terminamos o trabalho de português, se você quiser fazer o trabalho agora.
- Claro que vamos. Já estou, mas calma.
- Você esta calma mesmo? Quer fazer o trabalho outro dia?
- Não, vamos fazer hoje mesmo, aproveitar que estou aqui.
- Bom então vamos subir para o meu quarto, se você não se incomodar. Podemos fazer na sala. Eu tiro as coisas do meu quarto.
- Não tem problema não, você não vai tentar me beijar a força vai?
- Não, Lógico que não.
- Então não tem nada que se preocupar. E sorrir.
 Quando ele percebeu que eu estava se sarcasmos e brincando com o que tinha acontecido comigo, John sorriu e  disse:
- Cuidado comigo, você não me conhece. E sorriu
- Sim, Senhor! Vou ter cuidado, e continuei sorrindo.
- Vamos terminar aquele trabalho?
- Terminar? Nós nem começamos.  Respondi
- Com sua demora, eu já pesquisei a metade dos assuntos, temos que pesquisar os outros assuntos do grupo três, quatro e cinco. E ver o que iremos fazer.
- Acho melhor slides, na escola tem retroprojetor. Sugerir.
- Também concordo. Então vamos.  Disse ele com urgência.
Ao andar aquela casa foi reparando os moveis, era tão perfeita, a escadaria embora fosse de cimento. Mas não de cimento cru, mas com um azulejo antiderrapante. O quarto de John era o do final do corredor de frente para a sala ou escritório? É sala mesmo. Quando John abriu a porta do quarto, e vi a cama, uma estante com televisão, som, parecendo uma sala. Eu falei em meus pensamentos. Nossa! Ele realmente é bem de situação. Se não fosse, o carro do pai dele era uma SW4  o ultimo lançamento do ano e um Corolla também o ultimo lançamento.  
- Nathály? O que você acha. Disse John.
- Acho o que?
- De pegar esse vídeo para abrir a explicação dos trabalhos. Você esta bem Nathály parece tão distante?
- Estou sim. Só estava pensando no que aconteceu comigo, desculpe pela minha distração.
- Não precisa pedir desculpas Nathály.
- John você se importa, em deixar o trabalho para fazer amanhã? Agora que aprendi aonde é sua casa eu veio para cá.
-Claro que não Nathály vou pedir papai, para te levar em casa.
- Não precisa John. Eu vou sozinha, pego  o ônibus e vou.
- Você está achando que papai vai deixa – lá andando sozinha depois do que aconteceu com você hoje?
- Vai só ele me levar no ponto.
 - Vamos ver, até vou com vocês, pra ver aonde ele vai te levar.
Meu deus, eles vão me levar em casa. Se eles virem minha casa como é, nem vão querer olhar mais pra mim, minha residência é tão simples. Bom é um projeto de casa em relação à deles.
- Pai! Vamos levar Nathály no ponto.
- Levar aonde meu filho?
- No ponto de ônibus.
- Eu não quero incomodar ninguém senhor Jackson.
- Não é incomodo nenhum Nathály. Vou te levar em casa não adianta insistir para te deixar no ponto de ônibus, que não vou deixá-la.
- Já que não tem como convencer os senhores. Vamos então.
- Menina orgulhosa essa tal de Nathály disse John.
- E como é meu filho. Disse o pai de John. – Nathály, não se preocupe, estou fazendo o que espero alguém faça pelos meus filhos quando precisar.
- Entendo senhor Jackson.
- Não me chama de senhor Jackson, pode me chamar de Jackson.
- Ok, Jackson
E seguimos para minha casa. Quando chegamos ao portão e eles viram três casas no quintal perguntaram:
- Em qual delas vocês moram?
- Na do fundo, querem entrar?
- Hoje não, tenho que ir a empresa ainda hoje, fica para próxima.
- Ok, Obrigado senhor Jackson, e John desculpa por não ter te ajudado no trabalho.
- Não precisa desculpar. Liga-me amanhã que papai ou mamãe vem buscar você para nós fazer o trabalho.
- Eu não tenho o seu numero, qual é?
- 27 9091-9212, pode ligar a cobrar.
- Ok! Amanhã ligarei pra você.  E senhor Jackson obrigado. Nem tenho como agradecer.
- Não precisa agradece mocinha. Bom ficarei grato se você parar de chamar de Senhor.
- tchau John, tchau Jackson.
- Tchau Nathály.
Nossa hoje meu dia foi movimentado, se eu contasse para mariana ela não vai acreditar. Foi tão horrível o que aconteceu. Meu querido diário eu sentir uma sensação tão gostosa quando John me abraçou. Mas ele nunca vai se interessar por mim igual os outros meninos. Beijos Boa noite. Amanhã será um novo dia.

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